Olá pessoal
Como primeiro assunto a ser abordado aqui no blog, decidi falar sobre o velho conceito da pedalada ''redonda'', ou seja, aplicar forças corretamente nos pedais, com o objetivo de obter melhor rendimento.
Como primeiro assunto a ser abordado aqui no blog, decidi falar sobre o velho conceito da pedalada ''redonda'', ou seja, aplicar forças corretamente nos pedais, com o objetivo de obter melhor rendimento.
Segundo Adir Romeo, treinador da Seleção Brasileira de Pista nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo (2003), uma pedalada pode ser considerada redonda quando for a mais circular possível, acompanhando o giro de 360º do pedal e respeitando suas conseqüentes angulações. “Deve ocorrer uma combinação bem próxima da perfeição entre o ‘puxar’ e o ‘empurrar’ o pedal”, explica Romeo.
De uma forma geral, ciclistas amadores dividem o movimento da pedalada em dois pontos extremos: o ato de empurrar o pedal para baixo (0º a 180º), também chamado
de fase de propulsão; e, dando continuidade ao movimento circular, o ato de puxar o pedal para cima (180º a 360º), chamado de fase de recuperação. Esquecem, porém, que, entre essas duas fases, existem dois pontos “livres”, ”neutros” ou ainda “mortos”, comumente chamados de fase de transição. “Basicamente, é o momento em que ocorre a troca do conjunto muscular que trabalha prioritariamente”, explica Oliveira. Ou seja, a fase de transição nada mais é que o momento em que uma perna completa os primeiros 180º, e a outra perna aparece para completar a outra metade do giro, fazendo a transferência de força. Estudos mostram que o “ponto morto” localiza-se em um ângulo de aproximadamente 8º a partir das extremidades inferior (180º) e superior (0º ou 360º) do giro.
de fase de propulsão; e, dando continuidade ao movimento circular, o ato de puxar o pedal para cima (180º a 360º), chamado de fase de recuperação. Esquecem, porém, que, entre essas duas fases, existem dois pontos “livres”, ”neutros” ou ainda “mortos”, comumente chamados de fase de transição. “Basicamente, é o momento em que ocorre a troca do conjunto muscular que trabalha prioritariamente”, explica Oliveira. Ou seja, a fase de transição nada mais é que o momento em que uma perna completa os primeiros 180º, e a outra perna aparece para completar a outra metade do giro, fazendo a transferência de força. Estudos mostram que o “ponto morto” localiza-se em um ângulo de aproximadamente 8º a partir das extremidades inferior (180º) e superior (0º ou 360º) do giro. Por isso, atletas de elite trabalham a técnica de pedalada tentando diminuir a amplitude desse ângulo nesses dois pontos, para ter ganho de performance. “Quanto maior o ângulo que caracteriza o ponto morto, mais quadrada é a pedalada”, diz Romeo. Por isso, é muito importante o ciclista sentir o movimento. Os pontos neutros devem ser cuidadosamente observados, pois simbolizam a união entre a compressão e a puxada. “Quanto mais correta for realizada essa união, mais redonda será a pedalada”, completa Oliveira.
Os músculos mais envolvidos no ciclo da pedalada são o quadríceps (parte da frente da coxa), os glúteos e os flexores do joelho (parte de trás da coxa). Pensando no ciclo de pedalada como se fosse um relógio, o quadríceps inicia o movimento na posição de 11 horas; a altura da posição 1 hora os glúteos começam a contribuir no movimento; perto da posição de 3 horas a participação do quadríceps é finalizada, e os flexores do joelho assumem o movimento e conduzem o movimento até a posição de 7 horas aproximadamente. Então:
Os músculos mais envolvidos no ciclo da pedalada são o quadríceps (parte da frente da coxa), os glúteos e os flexores do joelho (parte de trás da coxa). Pensando no ciclo de pedalada como se fosse um relógio, o quadríceps inicia o movimento na posição de 11 horas; a altura da posição 1 hora os glúteos começam a contribuir no movimento; perto da posição de 3 horas a participação do quadríceps é finalizada, e os flexores do joelho assumem o movimento e conduzem o movimento até a posição de 7 horas aproximadamente. Então:
VOCÊ DEVE:
1 – Empurrar, com os pés, o pedal para frente e para baixo no primeiro e segundo quadrante
2– Sentir os pés como se estivessem limpando as solas dos sapatos num tapete do segundo para o terceiro quadrante
3– Puxar os pés para cima e para trás do terceiro para o quarto quadrante
4– Chutar com os pés para frente do quarto para o primeiro quadrante, completando os 360º do giro.

Pensando nisso tudo, o importante é realmente prestar atenção e lembrar sempre que o trabalho é feito principalmente por toda a coxa e pelos glúteos, o que garante uma pedalada mais correta, segura e principalmente, eficiente. Então quando escutar seu professor durante a aula falar o comando de ''vamos girar redondo'', concentre-se no movimento correto dos pedais e pense em aplicar a força em todas as musculaturas citadas. Isso com certeza vai te ajudar a render melhor, melhorando assim seu condicionamento, queimando mais calorias, melhorando sua estética, enfim, te ajudando a alcançar seus resultados, independente de qual seja o objetivo.
Até a próxima e sigam pedalando!
Beijos e abraços
Adorei o blog, a iniciativa e o primeiro tópico da pedalada redonda! Show demais!!
ResponderExcluirEu adorei tb! DEMAIS!!! Está de parabéns Teacher! ;-)
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